quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Sobre a demissão do comandante nacional da (des)protecção civil

Imagem obtida aqui.
Não creio que se tenha perdido nada. Não compreendo qual tem sido o papel da chamada protecção civil. Há quase um mês dirigi uma solicitação a estruturas da protecção civil, relacionada com perigo de incêndio na casa onde mora a minha mãe, que tem oitenta e três anos, por falta de limpeza das propriedades que a rodeiam e que não lhe pertencem. Essa solicitação foi dirigida a um presidente de câmara, a um director do plano municipal da protecção civil, a um comandante de bombeiros e a um presidente de junta de freguesia, todos do mesmo concelho do interior centro do país, em carta registada com aviso de recepção, de que não se obteve qualquer resposta (até ao momento).
Se a minha mãe morrer queimada na sua própria casa, tentarei arranjar coragem para o comunicar especialmente à «protecção civil».
O senhor agora demitido comandava uma organização com responsabilidade na morte de dezenas de pessoas ocorridas em Pedrógão Grande este Verão e também com responsabilidade pelo prejuízo de centenas de milhares de hectares de floresta que ardem todos os anos no país, assim como casas de habitação e pequenas unidades fabris, designadamente serrações de madeira, os seus camiões e outros equipamentos móveis.
Para que serve uma «protecção civil» assim? Se é só para umas pessoas terem uns cargos, não vale a pena.
Por outro lado, ao que se lê nas notícias, aquele senhor foi mais um que obteve uma licenciatura em que só prestou provas a 4 de 36 unidades curriculares (vulgo, disciplinas) formalmente exigidas. Nas outras 32, funcionou o mecanismo das «equivalências»! Onde e com quem já tínhamos visto isto? E com quem mais o vamos ver ainda?...
Falta-me a paciência. Haja vassouras! E lixívia!

José Batista d’Ascenção

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